terça-feira, 8 de setembro de 2009

Carvão Mineral


O carvão mineral foi formado na era Paleozóica por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes em pântanos rasos. Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que foi se acumulando sobre o material transformaram-no em uma massa negra homogênea – as jazidas de carvão. O carvão mineral é composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas; ele divide-se em dois tipos: Hulha e Antracito (maior poder calorífico).

Paulatinamente, a partir da época dos grandes descobrimentos, o carvão mineral foi substituindo a lenha, até então considerada como a principal fonte de energia utilizada pelo homem.

A combustão direta do carvão, para produção de vapor, foi a principal alavanca para o progresso da humanidade em direção à industrialização. As máquinas a vapor, alimentadas pelo carvão, surgiram em meados de 1700 e foram aperfeiçoadas por Watt, que passou a construí-las, comercialmente, em Birmingham, na Inglaterra, de 1774 a 1800. Sendo assim, pode-se dizer que fazemos uso do carvão mineral desde a Revolução Industrial.

Atualmente, o principal uso da combustão direta do carvão é na geração de eletricidade, por meio de usinas termoelétricas. Essa tecnologia está bem desenvolvida e é economicamente competitiva.

Os impactos ambientais das usinas a carvão são grandes, não só pelas emissões atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica, além dos riscos inerentes à mineração.

A maior produtora de carvão mineral é Manchúria, no norte de Pequim (China); já no Brasil os maiores produtores de carvão estão na região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.


Bruna =p

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